In O Público
R: _______________________.
Texto 3
O fado é um dos tradicionais cartões de visita do país. Canção tipicamente portuguesa, as suas origens permanecem obscuras, embora seja indiscutível a sua raiz urbana.Para uma aproximação rápida à história do fado, assim como a algumas figuras e espaços emblemáticos da canção de Lisboa, o sítio Turismo de Lisboa oferece elementos úteis. Para uma introdução igualmente breve, pode consultar-se também o sítio Fado – A Alma de um Povo, elaborado por estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Este sítio dedica igualmente alguma atenção ao acompanhamento instrumental à guitarra.É nos bairros históricos de Lisboa - Alfama, Mouraria e Bairro Alto, sobretudo - que se continuam a calar todas as noites os ruídos das conversas, perante esta frase poderosa: «Silêncio, que se vai cantar o fado». Para conhecer alguns dos locais onde se pode ouvir cantar o fado, o Terreiro do Fado propõe um roteiro que inclui um conjunto de ligações. No coração de Alfama fica um museu que vale a pena visitar, a Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa.Ao longo dos anos, foram muitos os nomes que engrossaram os capítulos da história do fado em Portugal.No sítio dedicado a Alfredo Marceneiro podemos ficar a conhecer uma das figuras mais carismáticas do fado e ouvir alguns registos áudio.Em Amália.com, por seu turno, podemos descobrir a figura que até hoje mais profundamente marcou o fado e o seu imaginário: Amália Rodrigues. O Museu do Teatro dedica-lhe também uma página, baseada na exposição patente no próprio museu. Por seu turno, o Centro Virtual Camões propõe uma Caça ao Tesouro em torno da figura de Amália, sugerindo algumas ligações adicionais.
Na última década, uma nova geração tem trazido outro impulso à arte do fado. Mafalda Arnauth, Cristina Branco e Camané são alguns desses artistas que já têm provas dadas. Nos seus próprios sítios na Internet podemos encontrar variada informação sobre as suas biografias, carreiras e discografias. Alguns excertos dos seus discos podem ser escutados, também, na secção Sons Lusófonos do Centro Virtual Camões.
R: _______________.
Texto 4
O Largo dos Lóios
Situado perto do miradouro de Santa Luzia e da porta da Cerca Moura, a caminho do Castelo de São Jorge, o Largo dos Lóios localiza-se numa das zonas históricas de Lisboa, área bastante aprazível e com recantos pitorescos, frequentada pelos lisboetas e por turistas. A origem do nome provém de aqui se ter situado o convento de Santo Eloy. Foi fundado em 1286 pelo décimo bispo de Lisboa, D. Domingos Jardo, e reconstruído em 1442 para albergar a congregação dos Cónegos Regulares de S. João Evangelista. Com o Terramoto de 1775 ficou muito danificado e nunca chegou a ser reedificado na sua totalidade. Em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas, o Convento dos Lóios foi convertido em quartel da Guarda Municipal de Lisboa (Guarda Nacional Republicana). Neste largo existiu também a Igreja Paroquial de S. Bartolomeu, edificada em 1168, e reedificada em 1707, tendo sido completamente destruída pelo terramoto. Sabe-se que junto das ruínas de ambas (Igreja de S. Bartolomeu e Convento dos Lóios) foram construídas casas para algumas famílias que ficaram desalojadas, como se pode ver nos registos paroquiais. Muitas destas casas perduram ainda hoje. No século XVII era vulgar designar o actual Largo de Santo Lóio, posteriormente também lhe foi atribuído o nome de alto de S. Bartolomeu, e nos finais do século XVIII era conhecida pela rua larga dos Lóios. Em 1804, o Itinerário Lisbonense dá-lhe o nome de Largo dos Lóios. Nas redondezas existiu o Paço de D. Leonor (esposa de D. João II). Do mesmo já nada resta, porém deve-se a sua antiga localização ao historiador Anselmo Braamcamp Freire, cuja investigação o delimitou no extremo do Largo dos Lóios, entre as desaparecidas Rua da Amargura, Rua de Jerusalém e Adro de S. Bartolomeu (actual Rua Bartolomeu de Gusmão). Temos ainda a Rua das Damas que nos leva ao largo do Contador-Mor – no século XVI designado de Terreiro das Casas do Governador – local onde habitaram alguns contadores-mores, um dos quais foi Tristão da Cunha Mendonça e Menezes.
José Campeloin Agenda Cultural da C.M. Lisboa, nº 145, Dez. de 2002
R: _____________________________________.
Subscrever Enviar feedback [Atom]
Subscrever
Mensagens [Atom]