Aula Aberta
quinta-feira, dezembro 04, 2008
  Poema do menino Jesus - Alberto Caeiro

Com a doçura da voz de Maria Betânia. vale a pena ouvir, agora que se aproxima o Natal.




E podes também lê-lo aqui:


Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
......................................
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas pelas estradas
Que vão em ranchos pela estradas
com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
O Menino Jesus adormece nos meus braços
e eu levo-o ao colo para casa.
.............................................................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer nos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
......................................................................
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
.....................................................................
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
p>

 
segunda-feira, novembro 24, 2008
  Biografia muito original de Fernando Pessoa
Vale a pena ler aqui a belíssima biografia de Fernando Pessoa, da autoria de Mirna Queiroz, em Vidas Lusófonas.
 
quarta-feira, novembro 12, 2008
  Chuva Oblíqua , de Feranndo Pessoa
É sempre com redobrado prazer que se relê o poema máximo do INTERSECCIONISMO:


I























Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito

E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios

Que largam do cais arrastando nas águas por sombra



Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...

O porto que sonho é sombrio e pálido

E esta paisagem é cheia de sol deste lado...

Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio

E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...

Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...

O vulto do cais é a estrada nítida e calma

Que se levanta e se ergue como um muro,

E os navios passam por dentro dos troncos das árvores

Com uma horizontalidade vertical,

E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...

Não sei quem me sonho...

Súbito toda a água do mar do porto é transparente

E vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse

[desdobrada,

Esta paisagem toda, renque de árvores, estrada a arder em aquele

[porto,

E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa

Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem

E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,

E passa para o outro lado da minha alma...

II

Ilumina-se a igreja por dentro da chuva deste dia,

E cada vela que se acende é mais chuva a bater na vidraça...

Alegra-me ouvir a chuva porque ela é o templo estar aceso,

E as vidraças da igreja vistas de fora são o som da chuva ouvido por

[dentro...

O esplendor do altar-mor é o eu não poder quase ver os montes

Através da chuva que é ouro tão solene na toalha do altar...

Soa o canto do coro, latino e vento a sacudir-me a vidraça

E sente-se chiar a água no facto de haver coro...

A missa é um automóvel que passa

Através dos fiéis que se ajoelham em hoje ser um dia triste...

Súbito vento sacode em esplendor maior

A festa da catedral e o ruído da chuva absorve tudo

Até só se ouvir a voz do padre água perder-se ao longe

Com o som de rodas de automóvel...

E apagam-se as luzes da igreja

Na chuva que cessa.

III

A Grande Esfinge do Egipto sonha pôr este papel dentro...

Escrevo - e ela aparece-me através da minha mão transparente

E ao canto do papel erguem-se as pirâmides...

Escrevo - perturbo-me de ver o bico da minha pena

Ser o perfil do rei Quéops...

De repente paro...

Escureceu tudo... Caio por um abismo feito de tempo...

Estou soterrado sob as pirâmides a escrever versos à luz clara deste

[candeeiro

E todo o Egipto me esmaga de alto através dos traços que faço com a

[pena...

Ouço a Esfinge rir por dentro

O som da minha pena a correr no papel...

Atravessa o eu não poder vê-la uma mão enorme,

Varre tudo para o canto do tecto que fica por detrás de mim,

E sobre o papel onde escrevo, entre ele e a pena que escreve

Jaz o cadáver do rei Quéops, olhando-me com olhos muito abertos,

E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo

E uma alegria de barcos embandeirados erra

Numa diagonal difusa

Entre mim e o que eu penso...

Funerais do rei Quéops em ouro velho e Mim!...

IV

Que pandeiretas o silêncio deste quarto!...

As paredes estão na Andaluzia...

Há danças sensuais no brilho fixo da luz...

De repente todo o espaço pára...,

Pára, escorrega, desembrulha-se...,

E num canto do tecto, muito mais longe do que ele está,

Abrem mãos brancas janelas secretas

E há ramos de violetas caindo

De haver uma noite de Primavera lá fora

Sobre o eu estar de olhos fechados...

V

Lá fora vai um redemoinho de sol os cavalos do carroussel...

Árvores, pedras, montes, bailam parados dentro de mim...

Noite absoluta na feira iluminada, luar no dia de sol lá fora,

E as luzes todas da feira fazem ruídos dos muros do quintal...

Ranchos de raparigas de bilha à cabeça

Que passam lá fora, cheias de estar sob o sol,

Cruzam-se com grandes grupos peganhentos de gente que anda na

[feira,

Gente toda misturada com as luzes das barracas, com a noite e com o

[luar,

E os dois grupos encontram-se e penetram-se

Até formarem só um que é os dois...

A feira e as luzes da feira e a gente que anda na feira,

E a noite que pega na feira e a levanta no ar,

Andam por cima das copas das árvores cheias de sol,

Andam visivelmente por baixo dos penedos que luzem ao sol,

Aparecem do outro lado das bilhas que as raparigas levam à cabeça,

E toda esta paisagem de Primavera é a lua sobre a feira,

E toda a feira com ruídos e luzes é o chão deste dia de sol...

De repente alguém sacode esta hora dupla como numa peneira

E, misturado, o pó das duas realidades cai

Sobre as minhas mãos cheias de desenhos de portos

Com grandes naus que se vão e não pensam em voltar...

Pó de oiro branco e negro sobre os meus dedos...

As minhas mãos são os passos daquela rapariga que abandona a feira,

Sozinha e contente como o dia de hoje...

VI

O maestro sacode a batuta,

E lânguida e triste a música rompe...

Lembra-me a minha infância, aquele dia

Em que eu brincava ao pé dum muro de quintal

Atirando-lhe com uma bola que tinha dum lado

O deslizar dum cão verde, e do outro lado

Um cavalo azul a correr um jockey amarelo...

Prossegue a música, e eis na minha infância

De repente entre mim e o maestro, muro branco,

Vai e vem a bola, ora um cão verde,

Ora um cavalo azul com um jockey amarelo...

Todo o teatro é o meu quintal, a minha infância

Está em todos os lugares, e a bola vem a tocar música,

Uma música triste e vaga que passeia no meu quintal

Vestida de cão verde tornando-se jockey amarelo...

(Tão rápida gira a bola entre mim e os músicos...)

Atiro-a de encontro à minha infância e ela

Atravessa o teatro todo que está aos meus pés

A brincar com um jockey amarelo e um cão verde

E um cavalo azul que aparece por cima do muro

Do meu quintal... E a música atira com bolas

À minha infância... E o muro do quintal é feito de gestos

De batuta e rotações confusas de cães verdes

E cavalos azuis e jockeys amarelos...

Todo o teatro é um muro branco de música

Por onde um cão verde corre atrás de minha saudade

Da minha infância, cavalo azul com um jockey amarelo...

E dum lado para o outro, da direita para a esquerda,

Donde há árvores e entre os ramos ao pé da copa

Com orquestras a tocar música,

Para onde há filas de bolas na loja onde a comprei

E o homem da loja sorri entre as memórias da minha infância...

E a música cessa como um muro que desaba,

A bola rola pelo despenhadeiro dos meus sonhos interrompidos,

E do alto dum cavalo azul, o maestro, jockey amarelo tornando-se

[preto,

Agradece, pousando a batuta em cima da fuga dum muro,

E curva-se, sorrindo, com uma bola branca em cima da cabeça,

Bola branca que lhe desaparece pelas costas abaixo...

8-3-1914

Contém Linhas de Leitura de Georg Rudolf Lind.
 
quarta-feira, novembro 05, 2008
  Modernismo
O Manifesto Anti-Dantas de Almada Negreiros é um dos textos mais emblemáticos do Modernismo português. Podes ouvi-lo aqui, numa impressionante interpretação de Mário Viegas.
 
terça-feira, outubro 07, 2008
  Felizmente Há Luar
Alguns links com interesse para a preparação do teste:


http://www.prof2000.pt/users/jsafonso/Port/luar.htm;

http://esbatalha.ccems.pt/romanicas/12ano/stau_monteiro/sintese.pdf;

http://aulaportugues.no.sapo.pt/textosapoiofhl.htm;

Teste diagnóstico de leitura de Felizmente Há Luar
 
segunda-feira, abril 14, 2008
  Exercício de ortografia
Testa a tua competência linguística na ortografia da língua portuguesa. Basta clicar aqui.
 
quinta-feira, abril 03, 2008
  Questões sobre Os Maias

Capítulo IV


1.Carlos, ultrapassada a dificuldade do exame de acesso à Universidade, começa a frequentar um curso. Qual?
2. Como se revelou em Carlos a inclinação para esse curso?
3. Carlos ganha em Coimbra uma nova amizade. De quem se trata?
4. Como ficou conhecida a casa onde Carlos se instalou, quem lhe deu tal nome e por que razão?
5. Aparece neste capítulo a referência aos «dandies» (p. 89). A que tipo de personagens se refere o autor?
6. João da Ega diz, a respeito de Carlos (p. 90), que ele «tinha nas veias o veneno do diletantismo». O que significa esse vocábulo? Podemos considerar esta afirmação como um indício?
7. Como é caracterizada a personagem João da Ega (vd. P.92)?
8. Que elementos neste capítulo contribuem para realçar o efeito da passagem do tempo nas personagens?
9. Carlos inicia neste capítulo a sua carreira de conquistador. Em que tipo de ligações amorosas se envolve esta personagem? Como se explicam?
10. Carlos concluiu, por fim, o seu curso. O que faz de imediato e quais são os seus projectos?
Para montar um laboratório Carlos conta com o senhor «Vicente», mestre-de-obras. Além dos pormenores das obras, de que outros assuntos falavam? Qual a linha política do senhor Vicente? E a de Carlos?
11. Que indícios nos são dados neste capítulo (p.103) sobre o futuro profissional de Carlos da Maia?
12. João da Ega mantém uma relação com uma «madame» da fina sociedade lisboeta. De quem se trata?
13. Fala-se neste capítulo dos serões no Ramalhete. Que personagens neles participavam? Qual a importância destes serões para a caracterização do espaço social d’Os Maias?
14. Ega fala a Carlos de «Craft». Quem é esta personagem?
15. Ega confessa que vai publicar um livro. De que matéria constaria e qual o seu título?


Capítulo V

1.Carlos teve, enfim, a sua primeira doente. Quem era?
2. Qual o principal passatempo de Afonso e de seus amigos, na sua casa do Ramalhete?
3. Steinbroken apresenta alguns tiques característicos na sua linguagem. Exemplifique alguns deles.
4. A personagem Vilaça trava uma conversa com Eusebiozinho. Qual o tema dessa conversa?
5. Aparece neste capítulo uma nova personagem «Dâmaso Salcede». Sendo um figurante destacável do espaço social d’Os Maias, que personagem «tipo» representa?
6. Neste capítulo (p. 135), diz João da Ega a Carlos: «Então, decidido! Terça-feira vou-te buscar ao Ramalhete, e vamo-nos «gouvarinhar». Eça utiliza aqui um processo muito seu de tornar a linguagem mais expressiva. Comente o sentido do verbo colocado entre parênteses.
7. Que tipo de relação existe entre Carlos e a personagem a quem ele chama «Tista (p.137)»?
8. Para além do serviço doméstico, a criadagem desempenhava ainda outras funções. Da conversa entre Baptista e Carlos o que se pode concluir acerca disso?
9. No final do capítulo, uma mulher interessa-se por Carlos, de quem se trata?
 
  Questões Cap. III d'Os Maias

Capítulo III


1. Que personagem visita Afonso na sua quinta do Douro?
2. Quem são os amigos de Carlos?
3. O narrador prescinde de uma focalização omnisciente na abordagem da educação de Carlos e toma a perspectiva de uma personagem. Qual?
4. Afonso, para educar o neto, recusou a contribuição de um amigo da família. Quem? Porquê?
5. Qual o modelo de educação seguido por Afonso para o seu neto Carlos?
6. Quais as motivações de Afonso para tomar essa opção?
7. De que elementos era constituído aquele método educativo?
8. Quem era Mr. Brown e qual a sua função nesta sequência d’ Os Maias.
9. Como é que os amigos da família viam a educação que Afonso dava ao neto?
10. Na primeira parte do cap.III, outra personagem é objecto de relevo em contraponto com Carlos – Eusebiozinho. Em que consistia o método educativo seguido nesta personagem?
11. Que capacidades da criança eram exercitadas?
12. Qual o resultado concreto desse modelo de educação?
13. Dois acontecimentos tristes são referidos no final deste capítulo. Explique-os.
14. Uma elipse explícita aparece quase no final do cap.III. Refira-a.
15. O que acontece a Carlos no final do capítulo?
16. Que curso pensa Afonso que o neto vai tirar?
17. Isso ir-se-á concretizar?
 
  Questionários sobre Os Maias

Neste espaço serão colocadas questões que facilitarão a compreensão e a interpretação numa primeira leitura do grande romance de Eça de Queirós, Os Maias.


Desafiamos-te a dares as tuas respostas nos comentários.

Capítulo I

1. Indica as referências de tempo e de espaço fundamentais do início do capítulo I.
2. Caracteriza Afonso da Maia (traços físicos e psicológicos).
3. O que motivou a reacção hostil de Caetano da Maia em relação a Afonso?
4. Que destino tomou Afonso para fugir aos adeptos do absolutismo?
5. Que influências Afonso recebeu do país que o acolheu no seu exílio?
6. Quem era Eduarda Runa?
7. Que traços físicos e psicológicos a caracterizavam?
8. Qual o tipo de educação a que foi submetido Pedro da Maia?
9. Como reagiu Afonso da Maia perante esse método educativo?
10. Que motivos levavam D. Eduarda Runa a sentir tanta aversão pela Inglaterra?
11. Depois do regresso a Lisboa, a doença vitimou Eduarda Runa. Como reagiu perante tal facto Pedro da Maia?
12. Que mulher conseguiu captar a atenção de Pedro da Maia?
13. Pedro quis casar, como reagiu o seu pai e porquê?
14. Que expressões têm valor indicial de tragédia?

Capítulo II

1. Quais são os elementos românticos da ligação entre Pedro e Maria Monforte?
2. Como é a relação entre o pai Afonso da Maia e seu filho Pedro, depois o casamento?
3. Depois do nascimento da filha e do filho Carlos, o que pensa fazer Pedro da Maia?
4. O que terá influenciado Maria Monforte a dar ao seu filho o nome de Eduardo da Maia?
5. Como é que Tancredo entrou nas vidas do Maias?
6. Qual a importância de Tancredo na intriga secundária?
7. O que terá levado Maria Monforte a fugir com Tancredo.
8. Como é que se pode explicar o suicídio de Pedro da Maia?
9. Qual o destino dos Maias, após a morte de Pedro?
 
Este espaço destina-se a professores e alunos do ensino secundário da disciplina de Português (Língua Portuguesa)da ES da Póvoa de Lanhoso. A intenção é proporcionar um espaço de interacção, e uma outra estratégia para apoiar os alunos.

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